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Ser Santo (1º de novembro)

Fonte: Arquipoa

Artigo escrito por Dom Jaime Spengler, arcebispo metropolitano de Porto Alegre, e publicado originalmente da página 4 do Folheto.

Mt 5,1-12a

Os santos são pessoas que souberam fazer de sua vida participação da vida e do amor de Jesus Cristo, difundindo em torno de si o calor do amor dele e o esplendor de sua vida.

A Igreja, com esta solenidade, celebra a memória de tantos, conhecidos e anônimos, que fizeram de suas vidas um hino de amor a Deus e ao próximo. Trata-se de uma multidão que cresce no tempo, contribuindo para a construção do Reino de Deus e sua justiça.

“Jesus explicou, com toda a simplicidade, o que é ser santo; fê-lo quando nos deixou as Bem-aventuranças. Estas são como que o bilhete de identidade do cristão. Nelas está delineado o rosto do Mestre, que somos chamados a deixar transparecer no dia a dia da nossa vida. As Bem-aventuranças não são, absolutamente, um compromisso leve ou superficial; pelo contrário, só as podemos viver se o Espírito Santo nos permear com toda a sua força e nos libertar da fraqueza do egoísmo, da preguiça, do orgulho”. Urge “escutar Jesus, com todo o amor e respeito que o Mestre merece. Permitamos-Lhe que nos fustigue com as suas palavras, que nos desafie, que nos chame a uma mudança real de vida. Caso contrário, a santidade não passará de palavras” (Papa Francisco).

As bem-aventuranças, também conhecidas como a magna carta do Reino de Deus, apontam para atitudes concretas. Elas expressam a experiência intensa dos primeiros discípulos de Jesus que sofreram calúnias, insultos, perseguições e até a morte por causa dele. Exprimem também o modo de ser e agir dos discípulos e discípulas do Crucificado-Ressuscitado ao longo da vida da Igreja, incluindo o tempo presente.

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