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Coronavírus: Arquidiocese divulga orientações para as celebrações da Semana Santa

Quanto às celebrações litúrgicas da Semana Santa, observadas as indicações da Santa Sé, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), as normas estabelecidas pelas autoridades sanitárias e o número estabelecido de participantes (10% de público, limitado a 30 pessoas no máximo), a Arquidiocese oferece as seguintes orientações, por meio de nota oficial divulgada nesta terça-feira, 23 de março de 2021, assinada pelo arcebispo de Porto Alegre, Dom Jaime Spengler. Para acessar a nota na íntegra, clique aqui. ORIENTAÇÕES DA ARQUIDIOCESE DE PORTO ALEGRE PREVENÇÃO AO CORONAVÍRUS (COVID-19) SEMANA SANTA 1) DOMINGO DE RAMOS Tendo presente a religiosidade popular, sugere-se que as pessoas marquem as portas ou janelas de suas casas com ramos durante a Semana Santa. Exortamos os senhores párocos a não promover, de forma alguma, aglomeração de pessoas (procissões, caminhadas ou carreatas). Na celebração litúrgica do Domingo de Ramos seja utilizada a segunda forma prevista pelo Missal Romano, dentro das igrejas, respeitando-se as orientações sanitárias e o número de participantes. Os fiéis sejam previamente exortados a trazer seus próprios ramos de casa, uma vez que não devem ser distribuídos nas igrejas, evitando-se a entrega ou a troca destes. Pode também ser utilizada a terceira forma prevista no Missal Romano. Lembramos que, em ambas as formas a serem escolhidas, a leitura da Paixão do Senhor é prevista em todas as celebrações paroquias deste dia. 2) MISSA DO CRISMA A celebração da Missa do Crisma se dará por Vicariatos. Obs.: Os presbíteros e diáconos que fazem parte dos grupos de risco, acompanhem a celebração por meio das mídias digitais. 3) MISSA VESPERTINA DA CEIA DO SENHOR Na celebração eucarística da Ceia do Senhor seja omitido o Rito do Lava-pés. Esse rito, quando realizado, requer a presença física de pessoas, homens e mulheres. Por isso, não deve ser substituído por nenhuma outra iniciativa, ideia ou representação que possa ferir o valor simbólico-sacramental deste gesto ritual. No final desta celebração, após a oração depois da comunhão, omita-se também a Transladação do Santíssimo Sacramento, que deve ser conservado no tabernáculo como de costume. Julgando-se oportuno, pode-se seguir um breve momento de oração em Vigília Eucarística individual, sem solenidades. “Não se pode fazer a exposição com o ostensório” (Paschalis Sollemnitatis, n. 55). O momento de adoração seja breve para se evitar a permanência dos fiéis dentro das igrejas por muito tempo. 4) SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO DO SENHOR Repropomos a oração a ser novamente inserida na Oração Universal, como número X, antes de se rezar “Por todos os que sofrem provações”, conforme a seguir: X. Pelos que padecem a pandemia do Covid-19 Oremos ao Deus da vida, salvação do seu povo, para que sejam: consolados os que sofrem com a doença e a morte, provocadas pela pandemia do novo coronavírus; fortalecidos os que heroicamente têm cuidado dos enfermos; e inspirados os que se dedicam à pesquisa de uma vacina eficaz. Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz: Ó Deus, nosso refúgio nas dificuldades, força na fraqueza e consolo nas lágrimas, compadecei-vos do vosso povo que padece sob a pandemia, para que encontre finalmente alívio na vossa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor. Para a Adoração da Santa Cruz, seja utilizada a genuflexão simples ou outro gesto apropriado, evitando o beijo ou qualquer outro contato físico: “o sacerdote toma a cruz e, de pé diante do altar, convida o povo em breves palavras a adorá-la em silêncio, mantendo-a erguida por um momento” (Missal Romano, Sexta-feira da Paixão do Senhor, n. 19). Exortamos os fiéis a, neste dia, em família ou individualmente, realizar a oração da Via-Sacra, seguindo o material proposto para o tempo da Quaresma pelo Regional Sul 03 da CNBB (clique aqui para acessar o material). 5. VIGÍLIA PASCAL A Solene Vigília Pascal seja celebrada conforme sua estrutura própria. Pode-se, porém, seguir algumas indicações particulares. a) Celebração da Luz (primeira parte): pode-se, no local da celebração, acender o Círio Pascal (Missal Romano, Vigília Pascal, n. 13) e, imediatamente, as velas das pessoas que puderem participar presencialmente; em seguida, faz-se a Proclamação da Páscoa ou Exultet. b) Liturgia da Palavra (segunda parte): sugerimos a proclamação do número reduzido dos textos bíblicos para se evitar o prolongamento da celebração, ou seja: “Leiam-se pelo menos três leituras do Antigo Testamento ou, em casos especiais, ao menos duas. A leitura do Êxodo, cap. 14, nunca pode ser omitida” (Missal Romano, Vigília Pascal, n. 21). Do Novo Testamento, leiam-se a Epístola e o Evangelho. c) Liturgia Batismal (terceira parte): se não houver Batismo nem bênção de água batismal realiza-se apenas a Renovação das Promessas do Batismo. Sugerimos aos fiéis que acompanhem a celebração pelas mídias sociais e providenciem uma vela para ser acesa durante a Renovação das Promessas Batismais. d) Liturgia Eucarística (quarta parte): observe-se apenas a necessidade de se dar a comunhão na mão, sem realizar a saudação da paz. 6. DOMINGO DE PÁSCOA Os párocos procurem se possível, transmitir uma celebração eucarística da comunidade pelas redes sociais. Ao final da Missa, convidar a todos para a Bênção das Famílias e das Casas (12h), a ser transmitida pelas Rádio Aliança e Rádio Fraternidade, ou usando o material proposto para o tempo da Quaresma pelo Regional Sul 03 da CNBB (clique aqui para acessar o material). 7. SUBSIDIOS PARA ORAÇÃO EM FAMÍLIA Convidamos aos fiéis a cultivar momentos de oração em família ou pessoalmente a partir do subsidio publicado pelo Regional Sul 03 da CNBB, com propostas para o tempo da quaresma (clique aqui para acessá-lo). Convidamos ainda a, durante o Tempo Pascal (Domingo da Ressurreição até a Solenidade de Pentecostes), celebrar em família ou individualmente a Via Lucis (ou Via Sacra da Ressurreição), segundo o subsídio publicado pelo Regional Sul 03 (CNBB) (clique aqui para acessá-lo). 8. CELEBRAÇÃO DO SACRAMENTO DA PENITÊNCIA E ABSOLVIÇÃO GERAL A confissão individual é o modo ordinário de celebrar este sacramento, enquanto a absolvição coletiva, sem confissão individual prévia, não pode ser concedida a não ser em caso de perigo iminente de morte, já que não há tempo suficiente para ouvir as confissões dos penitentes individuais. A exceção se dá também em uma necessidade grave, como por exemplo, tempos de pandemia, situações de guerra ou grande afluência de fiéis sem o número suficiente de ministros para atender a todos individualmente, permanecendo a obrigação de confessar oportunamente pecados graves individuais, que na altura não era possível confessar. Fonte: Ascom Arquipoa

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